> Roccana Poesias: Lavras do Sul

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"Poesia traz vertigens. Ora cruel, ora leve, ela é desnuda."

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8.2.06

Lavras do Sul



Lá, na casa da minha infância
As coisas pareciam eternas
Vidraças por onde eu via a cidade
Repetição de dias tão iguais
Aromas, muros, terra molhada
Sons e sombras embaixo dos parreirais

Dentro de mim ainda mora aquela menina
Onde me escondo, às vezes

Silêncio nas noites de fantasmas
Universo de inquietude e solidão
Lá ainda mora uma parte escondida de mim

3 comentários:

Anônimo disse...

Comentando Roccana!

Longe onde eu não conheço,
Acontece eventos de Primos,
Velhos, jovens e moços,
Repetem a doze anos
A festa que comemora
Seu encontro familiar!

De tanto bisbilhotar pessoas,
Orkuto toda uma cidade!

Sem rodeios ou bravatas
Uno em prosa e verso,
Lições de cidadania!

Ana!
Nessa de orkutar o teu blog, me veio a idéia de fazer uma paródia do teu Acróstico, onde com brilho, carinho e sensibilidade, exaltas a cidade que levas no coração e que colocas no topo dos corações orkutianos, com graça e simpatia.

Parabéns!
"Consulesa Primaz de Lavras do Sul"
Um abraço!

Elenara Castro Teixeira
http://phoemahelenara.blogspot.com
elenarat@hotmail.com
Santa Maria/RS

Ronai Rocha disse...

A clássica foto de Lavras. Tenho algumas versoes mais antigas da mesma em alguma caixa de sapatos. É muito charmosa.

Clara disse...

Que lindo ler o que se sente em relação a um chão tão amado! Obrigada,
Dóris