se meu corpo verte sangue e chora
é porque sou natureza
seiva que de mim escorre - inútil
agora que é passado
o tempo de florir
se meu corpo verte sangue agora
é porque existe em mim
data marcada
ritmo e fluxo
qual maré embalada pela lua
se meu corpo verte sangue, enfim
é porque é chegada a hora de me ver
simplesmente
em crua, misteriosa e nua
purificação
4 comentários:
y helllllllo.
"Comentando Roccana"
Quem poderia com tamanha sensibilidade poemar o universo e a alma feminina, senão uma mulher que sangra e que alimenta a vida que dela nasce, com a poesia e o sentimento de quem já germinou a semente, floresceu os frutos e perfumou com seu amor a vida que seus braços enlaçou!
Quem senão Ana!
Esses versos são pérolas para serem agasalhadas no coração de cada mulher que cruzar por esse Blog e que se deter nesse poema “Seiva e Sangue”.
(...)
“se meu corpo verte sangue e chora
é porque sou natureza,
seiva que de mim escorre - inútil
agora, que é passado
o tempo de florir”
Ana!
Tua poesia é vida!
É chama!
É gana!
É ida!
É volta!
No universo da mulher!
O que dizer mais, senão obrigaduuuuuuu!
Elenara Castro Teixeira
http://phoemahelenara.blogspot.com
elenarat@hotmail.com
Santa Maria/RS
Continua música!!!
quando vc musicar alguns, nos avise!!!
abçs
Olá Ana,
Comovente. Faz a mim, um homem, rever meus conceitos e querer substituir a paciência com a mulher amada em seus dias de "lua cheia" por pura apreciação e gratidão.
A você, também, meu obrigado.
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