> Roccana Poesias: Teimosia

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"Poesia traz vertigens. Ora cruel, ora leve, ela é desnuda."

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11.8.11

Teimosia

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eu sei que não pode, que não dá, que tem alguma coisa esquisita nisso tudo
penso e repenso e peso e pondero mas não consigo sair
fico
insisto
que as vezes sou tomada de uma teimosia que nem sei de onde vem
até quando, não sei
provavelmente
até um dia constatar que tem coisa melhor pra eu perder meu (precioso) tempo,
pra gastar minha saliva,
minha sedução mal sucedida
e minhas mal traçadas linhas

4 comentários:

Rafael Castellar das Neves disse...

Ao ler seu texto, ganhei subsídios para uma coisa que ainda não consegui definir: até onde é teimosia e até onde é dedicação, luta e querência?

Muito bom!

Feliz 2012!

[]s

Ana disse...

"Querência"... Que palavra bonita!

Obrigada, Rafael.
Beijos!

Roselia Bezerra disse...

Olá, querida Ana
Passo pra saber de vc e tomara que esteja muito bem!!!
Também pra felicitar-lhe pela Pascoela!!!
Bjm de paz e pascal

luci disse...

Que lindo, adorei o blog beijos